WOW QUE CENA MARADA (2003)
intro Dm G7
(sempre estes acordes com inversões)
Conheci um ideólogo de pastelaria
Vendia pasteis de nata de sentimento
Escorregávamos todos por simpatia
Nas migalhas do seu pensamento
Era um terror secreto disfarçado
Do pavor ansiosamente engolido
Com a ajuda de tédio envelhecido
E pedaços de ócio retardado
Tinha postais ilustrados de esquecimento
Amarelecidos pelo sol do desencanto
Uma tabacaria moribunda de aborrecimento
Que o cunhado trouxera de Monsanto
Na prateleira um Christian Dior muito querido
Da sua vida interior de casca de tremoço
Escorregou para o chão de lustro-cinza esbatido
Pelo quotudiano escorregadio do seu prato de almoço
E o ideólogo de pastelaria gástrica
Bocejava que o “mito da virgindade”
Era o medo do prazer da impotência plástica
Concebido na recusa do amor crucial da realidade
E eu…aqui a ouvir teses sobre practicas de amor
De modelo de Família para o paliativo da virtude
“Inevitável meu caro amigo,inevitável na nossa organização social e interior!!!”
Para apologia da castração,a bem da sua saúde
O xarope melaço do teu dia-a-dia
Civilização de orgasmo de postal
Ilustrado alcatifado de portaria
De Hotel imoral
Papel-dePrata com carga mortal
Fósforo ,enxofre,rótulo pintado
No verniz viscoso do “dever social”
Eterno,provisório,-acto consumado
Eu consumo ,tu consomes a bela-fantasia privada, (Povo,Bacalhau ou Democracia ,
A Família ,a Devoção, Ilusão de conhecer
O suporte material da Bacia)
Ou a ausência interna de viver
Falência do modelo da Língua-Estufada
Revolucionários do Vodka-da-Santola
A “Glória-do-Símbolo” acabou engarrafada
Lamentável sacrifício dos “imbecis-de-escola”
Entre-os-dentes já não se traz a faca
Mas sim a baba-do-consumo e Poder
E conversas de política social de laca
Pela CAUSA pela ORDEM da garganta-alheia-do-saber
Por isso sacrificai-vos na “Alegria Pasteleira”
Do Pastel-de-Nata e das Bolas-de-Berlim
Nunca bebi uma bica e ouvi tanta asneira
Viva é o Futebol,a Madeira e o Jardim
wow que cena marada!!!
Mário Mata (PUBLISHING CAPARCA)
(sempre estes acordes com inversões)
Conheci um ideólogo de pastelaria
Vendia pasteis de nata de sentimento
Escorregávamos todos por simpatia
Nas migalhas do seu pensamento
Era um terror secreto disfarçado
Do pavor ansiosamente engolido
Com a ajuda de tédio envelhecido
E pedaços de ócio retardado
Tinha postais ilustrados de esquecimento
Amarelecidos pelo sol do desencanto
Uma tabacaria moribunda de aborrecimento
Que o cunhado trouxera de Monsanto
Na prateleira um Christian Dior muito querido
Da sua vida interior de casca de tremoço
Escorregou para o chão de lustro-cinza esbatido
Pelo quotudiano escorregadio do seu prato de almoço
E o ideólogo de pastelaria gástrica
Bocejava que o “mito da virgindade”
Era o medo do prazer da impotência plástica
Concebido na recusa do amor crucial da realidade
E eu…aqui a ouvir teses sobre practicas de amor
De modelo de Família para o paliativo da virtude
“Inevitável meu caro amigo,inevitável na nossa organização social e interior!!!”
Para apologia da castração,a bem da sua saúde
O xarope melaço do teu dia-a-dia
Civilização de orgasmo de postal
Ilustrado alcatifado de portaria
De Hotel imoral
Papel-dePrata com carga mortal
Fósforo ,enxofre,rótulo pintado
No verniz viscoso do “dever social”
Eterno,provisório,-acto consumado
Eu consumo ,tu consomes a bela-fantasia privada, (Povo,Bacalhau ou Democracia ,
A Família ,a Devoção, Ilusão de conhecer
O suporte material da Bacia)
Ou a ausência interna de viver
Falência do modelo da Língua-Estufada
Revolucionários do Vodka-da-Santola
A “Glória-do-Símbolo” acabou engarrafada
Lamentável sacrifício dos “imbecis-de-escola”
Entre-os-dentes já não se traz a faca
Mas sim a baba-do-consumo e Poder
E conversas de política social de laca
Pela CAUSA pela ORDEM da garganta-alheia-do-saber
Por isso sacrificai-vos na “Alegria Pasteleira”
Do Pastel-de-Nata e das Bolas-de-Berlim
Nunca bebi uma bica e ouvi tanta asneira
Viva é o Futebol,a Madeira e o Jardim
wow que cena marada!!!
Mário Mata (PUBLISHING CAPARCA)
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