CONCHA DO MAR (2004)

Das tristes paixões de amor
E da ilusão das noites misteriosas
Fugirei como o escondido olor
Foge da corola das rosas
E eu,que amei sem calma,
Sem forma; ânsia vazia.
Abri em flor a minha alma
Em pleno raiar do dia

“Agora sou o vazio duma concha do mar
apagou-se o pavio dum fogo por queimar.
A vida é uma Taça onde tu vens depor
Uma gota de sonho de ilusão de amor”

Pecado invisível;distante
Dos azúis da aragem alada.
Sons de luz, magia; adiante
Rompem pela madrugada

Graça Universal do ser
Inquieto, nervoso, sofrido
Desperta para este viver
Bizarro contudo,no sentido.

Mário Mata

(PUBLISHING CAPARCA)

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